Distensão é o
estiramento ou ruptura do músculo ou do seu tendão. A distensão
da virilha é uma lesão comum nos esportes como
corrida e
salto, futebos, equitação. Esportes que requerem arrancadas e
viradas bruscas ou “abertura” excessiva da perna podem causar
esta lesão
Os músculos
mais comumente afetados são os adutor longo, reto femural, reto
abdominal e ileopsoas, As lesões podem ser agudas ou crônicas;
sendo a maioria crônica devido ao tempo que o paciente leva
para procurar ajuda. O músculo mais frequentemente estirado é o
adutor.
SINTOMAS
A dor é
produzida ao longo da região interna da coxa quando o paciente
faz o movimento de juntar as pernas ( adução da coxa ) ou quando
faz a elevação da perna. Pode haver sensibilidade à palpação.
Dependendo da fase da lesão- aguda , subaguda ou crônica – a
dor pode aparecer no repouso, durante ou após a atividade
física. A rigidez também pode ser observada nesses casos.
Se não
tratada de forma eficaz, essa lesão pode se tornar crônica.
Quando o indivíduo descansa, a dor parece ter sido abolida.
Mas, assim que ele volta ao esporte, a dor reaparece e o quadro
se reagrava. Se a recuperação não for completa antes do retorno
ao esporte, nova lesão se instala e a história se repete,
levando à patologia crônica do tecido.
VIDE NESTE SITE: TENDINITES, TENDINOPATIAS E DISTENSÕES.
TRATAMENTO MCKENZIE
“TENDÕES
E MÚSCULOS NECESSITAM DE TENSÃO PARA SEREM REABILITADOS”
A distensão
da virilha é raramente vista na fase aguda. Problemas crônicos
são os mais comuns em nossos consultórios, sendo o quadro
clínico caracterizado pelo encurtamento, a hipersensibilidade e
o descondicionamento desses tecidos.
FASE AGUDA.
Se o paciente for visto na fase aguda, repouso , gelo e
elevação do membro são indicados. Ainda nesta fase o protocolo
de exercícios pode ser aplicado de forma progressiva, visando a
estimulação da força tensil. È importante definirmos:
·
O tempo de
repouso.
·
Quando
começar o fortalecimento do tendão e qual carga a ser
colocada.
FASE CRÔNICA.
Se o paciente
estiver numa fase mais avançada da lesão (crônica), a
reabilitação e o reparo completo do tendão deverão ser
obtidos. Se as atividades esportivas estiverem causando
agravamento duradouro dos sintomas, elas devem ser
temporariamente suspensas. O protocolo segue as diretrizes
gerais do tratamento das lesões musculotendíneas crônicas,
sendo importante termos bem definidos:
·
Qual a
quantidade e tipo de carga a ser colocada.
·
Como
recondicionar e reabilitar o tendão.
·
Quando
liberar o tendão para a atividade física ou retorno ao esporte.
Muitas
tendinites e distensões musculares se tornam recorrentes pelo
desconhecimento do tratamento adequado. |